16 outubro 2012

Aprendizagem


Vou tentar explicar o que significa, para mim, a palavra "aprendizagem".

Quando estamos no útero da nossa mãe, já há uma troca de emoções muito grande, quer em termos físicos, quer em temos psicológicos. É como se fosse uma osmose durante 9 meses, as emoções que ambos sentem são praticamente as mesmas, ou seja, o que o feto sente, a mãe também o sente.

Quando nascemos, a primeira coisa que se aprende é soltar um grande choro e aí os pulmões soltam-se para abraçar a vida, eu acho que esta é a nossa grande aprendizagem.

Quando somos crianças, tudo são descobertas, há um mundo inteirinho para explorar, isto é inato, mas quanto mais estímulo a criança tiver, mais esta se desenvolve.

Quando somos jovens, encaráramos o mundo como se não houvesse amanhã, o que é próprio da irreverência da juventude, pois estes vão ser os homens e as mulheres do futuro. São educados, ensinados e instruídos duma forma estereotipada, e claro dependentes do contexto socioeconómico e cultural ao qual pertencem.

A sociedade, hoje em dia, está muito exigente. A informação é quase instantânea, em que as pessoas começam a não ter tempo para elas e sobretudo, não têm tempo para parár e pensar no que andamos cá a fazer, neste mundo. Deixam de dar valor ao seu interior e começam a interiorizar sentimentos mesquinhos, assim como, a ira, a inveja, a avareza, a magoa, o ódio, etc., e ficam de tal modo agarrados a estes pensamentos que não disfrutam das coisas boas que a vida nos oferece.
 
Quando falo das coisas boas que a vida nos premeia refiro-me, por exemplo: Ao saber apreciar o mar (se estivermos atentos, conseguimos ouvir o seu interior e assim escutar os seus conselhos e avisos, pois este é sábio);
 
 
Escutar um rio a correr no seu manto e as suas quedas de água, tal como, escutar uma nora de um moinho junto ao rio;
 
 
Estar num campo extenso com relva e comer aquelas azedas mal semeadas e rebolar no mesmo;
 
 
Estar próximo de um grupo de crianças a brincar entre si e estar atento à sua ingenuidade (a energia que fica no ar é contagiante, eu atrevo-me a dizer que toma conta de nós e o que no dá tamanha alegria);
O sol a bater na cara, num fim de tarde, com uma suave brisa, sabe tao bem.
Podia enumerar uma série de situações fantásticas, mas deixo isso para quem está a ler esta mensagem, fazê-lo por breves instantes.


O que gostaria de passar com esta mensagem é que a vida passa demasiado depressa, e se o comboio nos ultrapassa, passamos por ela sem saber o que andamos cá a fazer nem qual é a nossa missão na vida.     

3 comentários:

  1. lindo!!! é isso mesmo. tu és sábia e muito lúcida!
    beijinho amiga <3

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  2. Muito bem escrito. Dá para pensar.

    Continua!!!

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  3. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=hOFrGbuUqnQ

    outra música para a minha companheiro de luta.
    beijo

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